Atenção: veja os documentos e condições necessários para a matrícula no curso abaixo.
Uma pessoa hospitalizada, ao se recuperar da COVID-19, tem mais de 50% de chance de desenvolver uma síndrome que envolve fadiga crônica, sarcopenia, fraqueza, inflamação crônica, comprometimento respiratório e cardiovascular e vários outros sintomas. Esta é a síndrome pós-COVID-19. O melhor remédio para quem tem esta síndrome é o exercício físico, mas você precisa ser realmente especialista para poder tratar estes pacientes. Veja abaixo o conteúdo deste curso e conheça
o único curso que te prepara para a maior oportunidade da sua carreira nos últimos anos!
O prazo mínimo de realização do curso é de 4 meses e o máximo de 18 meses.
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Documentos necessários para certificação:
- Cópia de documento oficial de identificação com foto
- Cópia da inscrição em Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- Cópia autenticada do diploma e do histórico escolar do curso de graduação emitido pela Instituição de Ensino Superior devidamente credenciada;
- Comprovante de endereço.
*O tempo mínimo para certificação passa a contar a partir do momento da entrega do diploma ou certificado de conclusão do curso.
Este curso vai utilizar conceitos fundamentais da fisiologia do exercício na recuperação de pacientes que estejam convalescentes ou com sequelas médias a graves após a contaminação pela COVID-19.
Estrutura curricular do curso:
1. Bioenergética e equilíbrio ácido base no exercício: Introdução à bioenergética, Via anaeróbia alática, Via anaeróbia lática: reações e produção de lactato e saldo de ATP, papel no exercício e indução de acidose, Lactato: transporte e efeitos metabólicos e sistêmicos, Via aeróbia: ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons, metabolismo de lipídeos e proteínas, Transição glicose-gordura: fatores locais de sinalização da mudança de substrato e mobilização das lipoproteínas, Interação das vias bioenergéticas durante o exercício, Recuperação metabólica pós-exercício: reposição dos substratos energéticos, Recuperação metabólica pós-exercício: remoção dos produtos finais do metabolismo, Fadiga no exercício: conceituação e tipos de fadiga, Mecanismos de fadiga periférica no exercício aeróbio moderado e intenso; Conceitos de pH, ácido e base e Equilíbrio ácido-base no exercício.
2. Consumo máximo de oxigênio: consumo máximo de oxigênio (VO2máx): definição e conceitos, fatores determinantes do consumo máximo de oxigênio: frequência cardíaca máxima, volume de ejeção máximo, débito cardíaco máximo e diferença arteriovenosa máxima de oxigênio, formas de expressão do VO2máx, parâmetros de normalidade e diagnóstico da aptidão cardiovascular por meio do VO2máx, efeitos do envelhecimento sobre o VO2máx, relação entre VO2 e capacidade de trabalho, conceito de METs,
3. Limiar anaeróbio e limiar de compensação respiratória: Limiar anaeróbio: conceituação e fatores determinantes, Identificação do limiar de lactato pelo OBLA, lactato mínimo e 4 mmol, Protocolos de identificação do limiar de lactato, Limiar de lactato e velocidade crítica, Limiar glicêmico e limiar de Concone, Limiar anaeróbio ventilatório, Limiar de compensação respiratória, Protocolos diretos e indiretos de identificação do limiar ventilatório, Relação dos limiares de lactato e ventilatórios com o VO2máx em sedentários e treinados, Tempo de trabalho de sedentários e treinados nas intensidades de limiares.
4. Termorregulação e exercício: Importância da termorregulação e estruturas centrais e periféricas envolvidas, Ganho e liberação de calor: radiação, convecção, condução e evaporação, Regulação da temperatura corporal durante exercícios em ambientes quentes: perda hídrica, Regulação da temperatura corporal durante exercícios em ambientes frios, Hidratação antes, durante e após o exercício.
5. Respostas agudas ao exercício: Respostas orgânicas agudas ao exercícios: o que são e porque ocorrem, Carga de treino: componentes da carga e relação com respostas agudas, Respostas cardiovasculares agudas: frequência cardíaca, volume sistólico, débito cardíaco, pressão arterial e hipotensão pós-exercício e redistribuição do fluxo sanguíneo; Respostas endócrinas ao exercício: adrenalina e noradrenalina, GH e cortisol, insulina e glucagon, estrógeno, progesterona e testosterona; Estresse oxidativo no exercício moderado e intenso.
6. Adaptações orgânicas ao treinamento: Conceito de adaptação orgânica e relação com os estresses agudos de treino, Adaptações cardiovasculares ao exercício: hipertrofia cardíaca concêntrica e excêntrica, volume de ejeção e débito cardíaco, frequência cardíaca e pressão arterial, variablidade da frequência cardíaca (VFC), angiogênese; Adaptações respiratórias: custo ventilátorio e eficiência respiratória; Adaptações imunológicas ao exercício: metabolismo de macrófagos, neutrófilos e linfócitos; Adaptações hormonais ao exercício: hormônios metabólicos, hormônios sexuais; Adaptações bioquímicas: reservas de substratos energéticos, atividade enzimática anaeróbia e aeróbia, mitocôndrias, transportadores e sinalizadores intramusculares; Adaptações neuromusculares: interações sinápticas e controle motor, hipertrofia muscular; Adaptações do sistema antioxidante.
7. Fisiologia respiratória: músculos inspiratórios e expiratórios; mecânica pulmonar; pressões pulmonares e surfactante; espirometria: volumes e capacidades pulmonares; difusão de O2 e de CO2 nos pulmões; Zonas de West e função pulmonar; transporte dos gases respiratórios; controle e regulação da ventilação.
8. Covid-19: contágio, carga viral, inflamação, disfunção endotelial, coagulação e síndrome da angústia respiratória: características de contágio do coronavírus; carga viral das distintas cepas de coronavírus; mecanismos de ação da infecção pelo coronavírus; resposta imune ao coronavírus; sintomas da COVID-19; tempestade de citocinas pró-inflamatórias; agravamento do quadro clínico: inflamação sistêmica, coagulação e disfunção endotelial; agravamento do quadro clínico em pacientes com comorbidades; síndrome da angústia respiratória em quadros clínicos graves; hipóxia silenciosa em pacientes assintomáticos; sequelas em pacientes assintomáticos e sintomáticos leves; fisiopatologia da sídrome pós-COVID-19.
9. Terapéutica em pacientes com COVID-19: terapêutica em pacientes não hospitalizados; terapêutica em pacientes hospitalizados em enfermaria; terapêutica em pacientes em unidade de terapia intensiva intensiva (UTI) sem entubação; terapêutica em pacientes internados em UTI com entubação.
10. Sequelas pós-COVID-19 em pacientes hospitalizados: morbidade e mortalidade em pacientes recuperados com e sem entubação; sequelas sistêmicas da síndrome pós-COVID-19: sarcopenia, inflamação, imunossupressão, aterogênese, trombogênese, arritmias, hipóxia, depressão, cognição e memória; síndrome da fadiga crônica em pacientes pós-COVID-19.
11. Avaliação física e prescrição do treinamento em síndrome pós-COVID-19: cuidados gerais no retorno à atividade física em pacientes com síndrome pós-COVID-19; conceitos de medida e avaliação; o que medir e avaliar em pacientes pós-COVID-19; medida e avaliação da aptidão cardiovascular em pacientes domiciliares, convalescentes e de alto risco; medida e avaliação da força em pacientes domiciliares, convalescentes e de alto risco; medida e avaliação das capacidades coordenativas em pacientes domiciliares, convalescentes e de alto risco; medida da aptidão cardiovascular e da força em pacientes de menor risco; risco cardiovascular em pacientes com síndrome pós-COVID-19; treinamento de força em pacientes domiciliares, convalescentes e de alto risco; treinamento de força em pacientes com sequelas moderadas; estratégias para potencialização do resgate de massa muscular em pacientes com sarcopenia grave; treinamento da aptidão cardiovascular em pacientes domiciliares, convalescentes e de alto risco; treinamento da aptidão cardiovascular em pacientes com sequelas moderadas; cuidados específicos no treino de aptidão cardiovascular em pacientes de alto risco e/ou hipóxicos; monitoramento das oximetria durante os treinamentos; variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em pacientes com síndrome pós-COVID-19; treinamento das capacidades coordenativas; estratégia de evolução da intensidade de treino de acordo com o quadro clínico individual; relação da intensidade com a atividade fibrinolítica e coagulação em pacientes pós-COVID-19;
Coordenadores pedagógicos do curso:
Prof. Dr. Cássio Mascarenhas Robert Pires
Graduado em Educação Física (FESC – São Carlos)
Pós-graduado em Treinamento Desportivo (UNIMEP – Piracicaba)
Pós-graduado em Ciências do Esporte (UNICAMP – Campinas)
Mestre em Ciências Fisiológicas (UFSCar – São Carlos)
Doutor em Ciências Nutricionais (UNESP – Araraquara)
Mais de 20 anos de experiência docente e professor convidado de diversos cursos de pós-graduação e eventos da área da Educação Física
No âmbito esportivo, possui experiência como preparador físico de voleibol, fisiologista de futebol, preparador físico de árbitros de futebol de nível nacional e internacional e treinador de corredores profissionais.
Criador dos programas de treinamento e intervenção da Bradhon
Atual proprietário e responsável técnico pelo Centro de Treinamento da Bradhon com atendimento especializado para pessoas com doenças metabólicas.
Prof. Dr. Rodrigo Ferro Magosso
Bacharel em Educação Física (UFSCar – São Carlos)
Pós-graduado em Fisiologia do Exercício (UFSCar – São Carlos)
Mestre em Ciências (USP – São Carlos)
Doutor em Ciências da Motricidade (UNESP – Rio Claro)
Possui mais de 10 anos de experiência docente e professor convidado de diversos cursos de pós-graduação e eventos da área da Educação Física.
Experiência como personal trainer, fisiologista de futebol e basquete, preparador físico de basquete e handebol e preparação física de atletas de beach tennis de nível internacional.
Atual proprietário e responsável pelo departamento de avaliações e diagnósticos do Centro de Treinamento Bradhon com atendimento especializado para pessoas com doenças metabólicas.